Quando o Vento Chega com Leveza
Nem sempre é preciso entender.
Às vezes, basta que o vento passe.
Há dias em que tudo pesa, e nem sabemos o porquê.
Carregamos silêncios antigos, exigências invisíveis, medos alheios.
Mas vem uma brisa — suave, inesperada —
e algo dentro de nós se desfaz.
O Peso Que Não Era Meu
Quantas vezes seguramos o mundo com as mãos trêmulas
sem perceber que boa parte da carga nem nos pertencia?
O peso do que esperam de nós.
O peso de parecer forte.
O peso de continuar, mesmo sem chão.
Mas há ventos que não pedem licença.
Eles vêm, tocam a alma e varrem o desnecessário.
E então, como folhas secas ao outono,
caem de nós as culpas herdadas,
as obrigações que sufocam,
os disfarces que já não cabem.
Quando o Invisível Alivia
Não foi uma conversa.
Nem uma decisão racional.
Foi um sopro.
Como se o próprio universo dissesse:
“Você pode soltar. Já é hora.”
E era.
Uma Nova Respiração
Na leveza que veio depois,
houve espaço para sentir.
Respirar sem pressa.
Andar sem meta.
Olhar o céu sem pedir resposta.
O sopro não levou tudo —
mas levou o que impedia a paz.
Prática simbólica
Hoje, antes de dormir, respire profundamente.
Visualize um vento dourado passando por você
e levando embora tudo o que não é mais necessário.
Citação para guardar
“Às vezes, o alívio não vem da solução,
mas do que aprendemos a deixar ir.”
– Sagrado de Cada Dia
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