Um refúgio para reencontrar o divino nas pequenas coisas. Aqui, a espiritualidade desperta no café, na luz da manhã, na sombra da tarde e no silêncio da alma

A sacola que ele sempre carregava

Ninguém sabia o que havia dentro. Só sabiam que ele nunca saía sem ela. Ele passava todos os dias pela praça, sempre no mesmo horário, com passos lentos e uma sacola de pano azul-marinho pendurada no ombro. Era daquelas reutilizáveis de supermercado, mas já gasta pelo tempo, com costuras desfiadas e um remendo bege no fundo. Alguns diziam que ali ele levava livros. Outros juravam que era pão velho para os pombos. Mas ele nunca abriu a sacola para ninguém.

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