O Nome das Coisas e o Silêncio de Deus

Vivemos cercados por nomes. Damos nome às árvores, às dores, aos amores, ao medo. Classificamos, explicamos, organizamos. Mas talvez Deus — aquele que muitos procuram e poucos percebem — só habite naquilo que ainda não sabemos nomear.

Quando as Palavras se Desfazem

Há experiências para as quais nenhuma palavra é suficiente. O arrepio que sentimos diante de uma música, a paz súbita que nasce ao observar uma borboleta, o vazio confortável de um abraço silencioso. Tentamos dar nomes: emoção, beleza, conexão — mas sabemos, lá no fundo, que o nome nunca alcança tudo.

Talvez o sagrado exista justamente nesse vão entre o que sentimos e o que conseguimos dizer.

O Sagrado Sem Etiqueta

Quando olhamos para o céu e simplesmente dizemos: “céu”, perdemos um pouco da poesia. Quando paramos, respiramos, e percebemos o azul que pulsa, o movimento das nuvens, a dança silenciosa — talvez ali toque algo que não tem nome.

Deus, talvez, não se apresente nos títulos, mas no instante vivo que não sabemos descrever.

Uma Nova Escuta

E se hoje tentássemos experimentar a vida sem pressa de nomear?
E se deixássemos as coisas serem apenas o que são, sem exigir que cabessem nas gavetas do conhecido?

Talvez, no espaço onde a palavra falha, o sagrado se revele.

Prática Sagrada

Hoje, te convido a perceber:

  • Que sensação você ainda não sabe descrever?
  • Onde você sente que algo é especial, mas não sabe explicar por quê?

Deixe que o mistério respire. Talvez Deus more exatamente nesse intervalo.

Citação Inspiradora

“O que não sabemos nomear talvez seja o que mais importa.”
— Sagrado de Cada Dia

Chamada para interação

Qual foi a última vez que você viveu algo tão profundo que não encontrou palavras? Me conta — ou melhor, me descreve sem pressa.

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