Porque o agora às vezes chega disfarçado de barulho comum.
Há sons que nos distraem.
Outros, que nos irritam.
Mas há também aqueles que — mesmo simples, cotidianos — nos chamam de volta.
O tilintar das louças, o riso vindo da calçada, o apito do trem, o barulho de uma vassoura varrendo a calçada, o sino da igreja ao longe.
Sons comuns, mas que, em certos momentos, parecem abrir uma fresta no tempo.
E de repente, estamos ali. Totalmente ali. Presentes.
Quando o mundo nos desperta
Vivemos cercados de estímulos, mas poucos nos tocam de verdade.
Alguns sons têm esse poder — o de nos despertar suavemente, como um chamado secreto.
Não é preciso que sejam belos ou poéticos. Basta que sejam íntimos.
Próximos.
Sons que, por alguma razão, nos conectam com a vida acontecendo agora.
O som da vida ao redor
Talvez seja o canto de um passarinho específico que sempre pousa na sua janela.
Ou o som do café caindo na caneca pela manhã.
Ou ainda, o som da buzina do moço do pão.
Esses sons nos lembram que a vida está em movimento.
Que o presente não é um conceito — é uma sinfonia.
E que podemos escutá-lo, se prestarmos atenção.
Um som pode virar ritual
E se você escolhesse um som do seu cotidiano para ser seu “mantra sonoro”?
Não um som artificial, mas um som que já está lá — um som que você reconhece como um portal para o agora.
Cada vez que ouvi-lo, você pode usar como lembrete para respirar, para sentir o chão, para agradecer.
O sagrado também pode ser ouvido.
Citação Inspiradora
“A presença é o momento em que escutamos o mundo sem pressa.”
— Sagrado de Cada Dia
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Leia também: [Quando a Casa Silencia à Noite] — uma reflexão sobre o som do silêncio e os convites sutis da noite.
Prática simbólica: O som que te ancora
Hoje, escolha um som cotidiano que você escute com frequência.
Toda vez que ouvi-lo, pare por 10 segundos.
Feche os olhos. Respire.
Sinta o corpo. O momento. A vida.
No final do dia, anote:
Como foi retornar ao presente guiado pelo som?
Finalização suave
O mundo sussurra o tempo todo.
Só precisamos escolher escutar.
E quando ouvimos com presença, o barulho vira beleza. O comum vira portal.
E pra você:
Qual som cotidiano tem o poder de te trazer de volta ao presente?
Compartilhe comigo. Seu som pode despertar alguém.